domingo, 19 de dezembro de 2010

Teus Olhos Azuis



Amor à primeira vista

Foi o que senti assim que te conheci

Não sei bem explicar

Mas aquele teu jeito de falar

E aqueles teus olhos azuis

Penetraram em minh’alma

Deixando-me completamente perdido


Em meio a emoções e paixões que vivi

Nada se compara a teus lindos olhos azuis

Que me olham nos meus sonhos

E que me passam segurança nos dias ruins

Às vezes fico com medo

De num estalar de dedos você sumir

E me deixar aqui

Neste mundo cruel e perverso

Sem teus olhos azuis

Para completar os meus versos

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sete de Paus


E ai Galera, tudo bem? Mais um livron maravilhoso que acabei de ler e quero compartilhar com vocês. "Sete de Paus" do autor Mario Prata. Um romance policial, muito bom, com um toque de humor que só o Mario Prate tem. Espero que gostem. Segue abaixo a sinopse:

"Em Sete de Paus, o leitor é conduzido por um enredo à altura dos clássicos do gênero, mas com um ingrediente que faz toda a diferença: seu peculiar humor. A trama tem início quando Hans Schneider, professor da Universidade Federal de Florianópolis, de reputação inabalável, aparece morto com um tiro na testa e com o próprio pênis enfiado na boca. Na virilha, uma carta de baralho: o sete de paus. Durante a investigação, ocorre outro assassinato com as mesmas características, o que leva a polícia a trabalhar com a hipótese de se tratar de um serial killer. Qual o motivo e, principalmente, quem estaria por trás desses crimes era uma pergunta que só o agente federal Ugo Fioravanti Neto e o seu jovem parceiro Darwin Matarazzo poderiam responder. E tinha de ser rápido - antes que o assassino em série fizesse mais uma vítima."

Abração a todos galera.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quase...

Galera olha eu aqui de novo fazendo outra homenagem a um grande escritor brasileiro. Luis Fernando Veríssimo. Espero que gostem, pois dentre 1001 textos este foi o que mais gostei e quero compartilhar com vocês.

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda que me entristece que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque que a rotina acomode que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Entrevista com a escritora Tammy Luciano


E ai Galerinha, Tudo bem??? Mais uma vez venho com uma novidade pra vocês, uma entrevista com a escritora, atriz, jornalista, e minha grande amiga Tammy Luciano, que lançou o livro "Sou Toda Errada”.

Blog -
Como foi sua iniciação no universo das letras?

Tammy - Eu me lembro pouco da vida sem escrever. Quando penso em mim como alguém existindo no mundo, já estava com cadernos e canetas ao redor de mim. Oficialmente, comecei com 14 anos, já pensando que gostaria de criar personagens e escrever falas para eles. Eu também tinha uma enorme paixão por agendas e sempre fui de escrever meus segredos em papel. Nunca imaginei ter livros em livraria, muito menos que um dia eu teria leitores. A realidade realmente me surpreendeu e hoje vendo meu terceiro livro acontecer de maneira tão intensa, me sinto em estado de graça... Comemorando! Ontem, fui em uma livraria, perguntei se tinha Sou Toda Errada e o rapaz disse: “A gente ainda não tem, mas já fizemos o pedido”. Há seis meses, quando eu perguntava pelo meu livro, os livreiros faziam cara de “Sou Toda o quê?”. Esse retorno positivo só está acontecendo graças ao carinho dos leitores. Tem livro meu no destaque de algumas livrarias e isso sempre será uma explosão maravilhosa na minha vida.

Todos nós sabemos que todo escritor em começo de carreira tem muita dificuldade em lançar o primeiro livro. Com você também foi assim?


Eu demorei muito tempo para que acreditassem em mim, batalhei muito em teatro, vivi momentos difíceis para conseguir oportunidades, mas curiosamente lançar meu primeiro livro foi fácil, ao contrário do que dizem. Eu mandei a biografia Fernanda Vogel na Passarela da Vida para várias editoras, na cara e na coragem. Uma semana depois, o editor Jorge Viveiros de Castro ligou dizendo que queria lançar meu original. Imagina uma semana depois receber uma resposta positiva? Acho que bati record! Eu achei que era brincadeira de algum amigo e quase tive um treco quando vi que era verdade e meu livro sairia depois de um ano e meio trabalhando nele. Tenho amigos que demoram anos para conseguir publicar seu primeiro livro. É o tipo de situação que não tem regra, com cada pessoa acontece de maneira bem original. Acho que tenho sorte como escritora, mais do que como atriz e estou dando chance para viver essa história de amor com os livros.

Nos dias atuais, são poucos os jovens que trocam o computador por um bom livro. O que você acha que esta acontecendo com essa nova geração?

Olha não sei se concordo integralmente com isso. Sei que muitos jovens amam computadores, eu mesma sou apaixonada pela internet, pela chance de comunicação intensa, mas tem muito jovem lendo sim e eu percebo que nós autores estamos cada dia sendo mais comentados na internet. Fico triste da imprensa ainda não ter se dado conta que escritor também é artista, criamos... Semana passada, fui no Prêmio Sesc de Fomento à Cultura. Um fotógrafo tirou minha foto, elogiou meus livros, fiquei muito feliz, mas nem sempre é assim. Já vi repórter sair correndo atrás de uma moça que posou pelada e teve apenas esse único trabalho na carreira. E eu ali, cheia de coisa pra dizer, uns 25 textos de teatro escrito, 12 anos com meu grupo de Teatro no Retiro dos Artistas, três livros publicados, muitas peças de teatro como atriz... Minha carreira só começou a acontecer quando eu parei de pensar nessas questões e passei a me dedicar ainda mais em fazer o meu trabalho, da melhor maneira que posso, sem esperar sucesso ou que a mídia me tratasse como uma artista.

Atualmente você lançou o livro “Sou Toda Errada”. Como surgiu a ideia de escrevê-lo? De onde veio sua inspiração para o processo de composição do livro?

Um amigo comentou sobre uma ex-namorada maluca, a menina fez coisas absurdas pra tê-lo de volta. Eu sempre quis escrever um livro em que a protagonista seria uma vilã e encontrei a minha personagem naquela conversa. Depois, sondei alguns amigos sobre términos de namoros e ex-namoradas. Muita garota termina o namoro e segue a vida, mas alguns amigos também tiveram alguma ex que não aceitou o namoro e ficou meio pirada. Resolvi que o livro seria uma espécie de diário, com os desabafos sinceros da Mila, sem muito enfeite e exatamente como ela pensava. Eu não teria compromisso em ser cuidadosa com os outros personagens, existe uma certa superficialidade no retratar dos acontecimentos que usei para pesar os sentimentos dela. O onde aconteceu é menos importante do que a versão da Mila. Algumas pessoas acharam o ex-namorado um pouco errado, mas eu não deixei ele explicar o que aconteceu e o livro é o desabafo da minha amada vilã.

O seu atual livro esta sendo um sucesso entre os jovens do Brasil. Como você se sente com esse carinho do publico jovem?

Eu não esperava. Realmente não esperava. Lembro do dia em que fui registrar o livro e respirei fundo, colocando fé na minha ideia e torcendo para que, mesmo que detestassem a Mila, os leitores gostassem ainda mais de mim. Acho que isso aconteceu. Eu me sinto atualmente interpretando uma vilã de novela das oito. Porque as leitoras reclamam muito da Mila, dizem que ela precisa mudar, como se ela fosse alguém do mundo real e ao mesmo tempo me enchem de carinho, apoio, torcem e ficam felizes quando respondo as mensagens. Eu tento corresponder
tudo isso. Se alguém me escreveu e eu não respondi é porque não recebi o recado ou algo aconteceu. A correria é grande, mas faço questão de retribuir cada recadinho.

Você tem algum plano de escrever outro livro voltado ao publico jovem?

O público jovem é com quem sei me comunicar. Eu já fui colunista do JB Online, na coluna jovem Vivendo a Vida, minhas crônicas (Tammy escreveu mais de 5 mil crônicas) foram todas dedicadas para esse público. E eu também faço teatro com os jovens, meus textos de teatro são para eles... Enfim, outro dia um amigo falou que eu precisava escrever um livro sobre uma mulher mais velha, separada, com filhos... E eu ri. As protagonistas que eu adoro têm em torno de vinte anos, estão na faculdade e vivendo o primeiro grande amor. Eu adoro falar desse amor que muda tudo para sempre e para melhor. Sobre livros novos, eu tenho três livros ainda inéditos, que ainda quero revisar, e acabei um livro que deve ser lançado antes do meio do ano que vem. A protagonista, ao contrário da Mila de Sou Toda Errada, é super do bem, mas está com a vida revirada... O livro está pronto e espero que meus leitores gostem tanto quanto estão curtindo Sou Toda Errada.

Sabemos que você também escreve poesias, e até lançou o livro “Novela de Poemas”. Você pretende continuar a escrevê-las e futuramente lançar outro livro poético?

Novela de Poemas foi uma loucura boa. Eu resolvi publicar aqueles poemas íntimos sem ainda ter noção da eternidade de um livro. Continuo escrevendo poesias, elas são muito de mim, mas não penso em lançar outro livro de poemas. Por enquanto acho que não. Assim como não penso em uma continuação para Sou Toda Errada. Amo meu livro mas contei tudo que eu queria. Esse mês, enquanto estava no avião, escrevi o capítulo de mais um livro. Ainda estou pensando sobre a personagem, tentando descobrir o que ela quer que eu conte da sua vida.

Como você se vê profissionalmente daqui a dez anos?


Escrevendo livros, atuando, porque não quero deixar de ser atriz e tendo conquistado a minha família, com um marido, filho e muita felicidade no meu lar. Demorei muito para me encontrar profissionalmente, mas hoje tenho bastante segurança no que eu quero e no planejamento da minha carreira. A rotina de escrever não é fácil, mas eu amo demais contar histórias e apresentar personagens para os leitores.

Como escritora, você gosta de ler? Quais seus livros e autores favoritos?


Eu gosto de biografias, livros femininos, adoro histórias com protagonistas mulheres, assim como adoro cantoras mulheres como Marisa Monte, Vanessa da Mata... Eu tenho tantos livros preferidos, sempre fujo dessa resposta porque admiro tantos autores. Na Feira de Porto Alegre uma das emoções foi pegar o guia da Feira e descobrir que eu iria autografar no mesmo dia do Luis Fernando Veríssimo e do Zuenir Ventura.

Pra finalizar, qual a mensagem que você deixa para os “escritores de primeira viagem” que assim como você querem ter seus trabalhos publicados?

Escrevam bastante, deixando de lado as pessoas que não acreditam que você pode virar escritor. Eu costumo dizer que dá mais trabalho você viver o que não quer, do que batalhar pela realização do seu sonho. Eu lutei muito, cada não que recebi me fez mais forte e segura do que eu queria para mim. Só mande seu texto para uma editora quando tiver certeza que ele está bem revisado e com o máximo do seu esforço. Não perca a oportunidade de fazer chegar na mão do editor um texto com qualidade. Envie seus textos, guarde as cartas dizendo não, tendo a certeza que o sim vai chegar. E espero que vocês sejam tão felizes como eu, publicando histórias, tendo leitores lindos que torcem por você e te tratam de uma maneira muito especial... Quero agradecer o carinho do Blog comigo! Admiro demais as pessoas que respeitam o livro e propagam suas idéias! Muito sucesso pra vocês! Bjinhos. Tammy

Tammy Luciano é carioca, atriz, jornalista e escritora. Atua e escreve desde a adolescência. Foi colunista do JB on-line e do site Baguete Diário. Fez curso de roteiro em Washington DC, EUA. É autora dos livros Fernanda Vogel na passarela da vida, Novela de Poemas e Sou Toda Errada. Na TV, foi repórter e fez participações em novelas. Costuma dizer que não bebe, não fuma, mas é viciada em uma caneta.



E ai Gostaram da entrevista? Querem conhecer mais sobre a autora??? O que acham de visitar o site dela? Lá vocês encontraram coisas incríveis, e ainda terão a oportunidade de adquirir os livros dela.

http://www.tammyluciano.com.br/


Abração pra todos os leitores e obrigado pelas mais de 5000 visitas contabilizadas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amiga

Não é a perfeição,
Nem a solidão,
É a união,
Aquela que mora no meu coração.

Que sabe viver,
Sabe amar,
Sabe falar,
Ela sabe criticar,
Sabe admirar,
Como também sabe amar.

Esta é a amiga,
Aquela que te liga,
Que vive a vida,
Como ela é,
Assim perfeita,
Boa para se viver.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fernanda Vogel na Passarela da Vida


Caros leitores, tudo bem com vocês?

Venho divulgar a vocês um fabuloso livro chamado “Fernanda Vogel na Passarela da Vida” da minha mais nova amiga, atriz e escritora Tammy Luciano, que vem revelando seu talento no universo literário. Confio nesta “Menina-Mulher” e sei digo de coração, ela é SIM uma grande promessa para a literatura nacional.

Sinopse:

O livro conta a história de Fernanda Vogel desde a infância em Itaboraí até o trágico desfecho da viagem de helicóptero a Maresias, partindo de depoimentos de familiares, amigos e profissionais que conviveram com a jovem modelo.

Sobre a Autora:

Tammy Luciano é carioca, atriz, jornalista e escritora. Atua e escreve desde a adolescência. Foi colunista do JB on-line e do site Baguete Diário. Fez curso de roteiro em Washington DC, EUA. Na TV, foi repórter e fez participações em diversas novelas.

Onde comprar o livro?

Na lojinha do site da autora:

http://www.tammyluciano.com.br/lojinha.htm

Ou no site da própria editora:

http://www.7letras.com.br/fernanda-vogel-na-passarela-da-vida.html

Espero que gostem galera.

E Tammy, muito sucesso pra ti em sua carreira no mundo das letras, pois, brevemente quero divulgar mais preciosidades escritas por você.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

De almas sinceras a união sincera...


Amigos do blog,

Eu como poeta e escritor, não poderiam deixar de colocar um poema do Mestre William Shakespeare, pois, além de escrever obras fantásticas como Hamlet, Macbeth, entre outras, ele era uma pessoa que transmitia sentimento em seus poemas, e em tudo mais que fazia. O “Entre os Versos e a Escrita” não poderia deixar de ter uma obra dele. E então esta ai, depois de ter lido vários, escolhi este que foi o que mais me tocou. Espero que gostem.

De almas sinceras a união sincera.

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,

Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
(William Shakespeare)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Homenagem à Cazuza



Bem todos ja sabem da minha paixão por este cantor e poeta da musica brasileira, que conseguia transformar poesias em lindas canções. hoje venho homenagear esta que que é meu mestre, e minha maior influência poética. Segue abaixo versos que ele fez, pouco antes de partir (e também os que eu mais gosto):

Os ignorantes são mais felizes
Eles não sabem quando vão morrer
Eu Não
Eu sei que eu tenho um encontro marcado
As pessoas esquecem o que precisam fazer
Eu não posso me dar esse luxo
Faço tudo caber nos meus próximos poucos dias
Todas as idéias que eu teria as pessoas que eu conheceria
O que eu fosse se ainda fosse cantar
Estou grávido mais não posso esperar
O tempo não pára e agente ainda passa correndo
E eu fiquei aqui, tentando agarrar o que eu puder
Ando fraco
Tem um mundo ao redor que agente nem percebe
Tô ficando magro e pequeno nas minhas roupas
Sinto que estou reunindo minhas coisinhas
Me concentrando
Se pudesse, guardava tudo numa garrafa, e bebia de uma vez
Penso no que vai ficar de mim
Eu... só sei insistir.

Cazuza

domingo, 7 de novembro de 2010

Se Houver Amanhã



Galera acabei de ler um romance com a marca de Sidney Sheldon um dos maiores romancistas do mundo. Fiquei fascinado com o livro, é um livro que te prende do começo ao fim. Mais uma vez eu li e recomendo “Se Houver Amanhã”. Segue abaixo um breve resumo da obra:

Tracy é uma jovem idealista, trabalha em um banco e está noiva do socialite Charles Stanhope III. Custa a crer na sorte que tem e está radiante de felicidade.
Mas o suicídio de sua mãe muda todo o seu destino: ao descobrir que a mãe se matou por não suportar perder todo o patrimônio que o marido lhes deixara para Joe Romano - integrante da máfia - Tracy resolve tirar satisfações com o mesmo, e se vê enredada numa armação criminosa que a leva a ser presa e condenada por roubo e tentativa de homicídio.
Na prisão ela tenta falar com o noivo, que a despreza e abandona sem nem tentar ouvi-la e entender o que aconteceu.
Na penitenciária ela se vê cercada das criminosas mais violentas que jamais imaginou existir e, ao ser estuprada e violentada por elas, perde o bebê que estava esperando, mas começa a enxergar sua nova realidade: o mundo que conhecia não existia mais, a mãe maravilhosa e carinhosa estava morta e o noivo perfeito não a queria mais, e se quisesse sobreviver para se vingar daqueles que a haviam colocado ali, teria que mostrar a todos quem ela era. Conseguiu impor sua posição dentro da cela e ganhou a amizade e o respeito da chefe de suas companheiras. A ajuda desta chefe, a negra Ernestine Littlechap, a protegeria também dos assédios da chefe de um grupo rival: Big Bertha, uma homossexual grandalhona e agressiva.
Seus dias na penitenciária são para ela um tempo de aprendizado para quando conseguir fugir e colocar em prática seus planos de vingança. A oportunidade de fuga surge quando ela trabalha como babá da filha do diretor do presídio, e consegue formular um plano para escapar no caminhão da lavanderia. A rotina da criança é de dormir após o almoço, e é neste horário que ela planeja escapar. mas no dia marcado há visitas na casa - o Governador e o Comitê de Reforma Penitenciária - e a mãe da menina muda os hábitos, mandando ela sair com a criança. Sem saber o que fazer, pede a alguém para olhar a criança e sai correndo, mas a menina chama a sua atenção ao ficar na borda de um lago artificial e cai nas águas profundas. Ela volta para salvar a criança e perde a chance de fugir. Mas em reconhecimentoà sua coragem e apego à criança, ela ganha o perdão e a liberdade.
A primeira providência de Tracy é se vingar das pessoas que armaram contra ela: Joe Romano, o chefão Anthony Orsatti, o advogado Perry Pope, o Juíz Henry Lawrence, e seu ex-noivo Charles Stanhope III.
Uma vez de volta ao mundo civilizado e tendo satisfeito seu desejo de vingança, ela tenta recomeçar sua vida e, inocentemente quer ter seu antigo emprego de volta. Não consegue, é claro, e não consegue outros porque sua ficha criminal a precede e ninguém quer se arriscar a lhe dar emprego. Alguém lhe indica uma pessoa, um dono de uma joalheria que ajuda ex-presidiárias e ela o procura, mas o que ele propõe é que ela se torne uma ladra profissional. ela recusa e volta a tentar um emprego honesto. Quando não tem mais saída nem recursos financeiros ela volta à joalheria e aceita o trabalho.
Daí por diante sua vida se transforma completamente. Tracy se torna expert em disfarces e passa a circular nos meios mais sofisticados, conhecendo as pessoas mais ricas e importantes de vários lugares do mundo. Se apresentando como nobre européia ou esposa de magnatas do petróleo, ou como viúva rica e desamparada e mil outros disfaeces engenhosos, ela consegue entrar em lugares fabulosos e cometer roubos fantásticos.
Nesse submundo do crime, Jeff Stevens é seu rival constante, e se torna uma disputa entre eles saber o que o outro planeja e chegar na dianteira, e após um confronto na tentativa de um grande roubo ao Museu do Prado, eles se descobrem apaixonados. Trabalham juntos em outro grande desafio e resolvem se assumir e mudar de vida.
Mas será que após todo esse tempoeles conseguem viver de outra maneira?
Tracy consegue se vingar das pessoas que a prejudicaram e mudaram o rumo da sua vida, mas o que ela tem agora nem de longe lembra o que seria sua vida antes da prisão. Ela vive fugindo e se escondendo, mas é mais conhecida mundialmente e bem sucedida financeiramente do que poderia um dia sequer imaginar.
Ela se impôs a condição de só aceitar um trabalho quando tivesse certeza de que a pessoa atingida fosse tão criminosa quanto ela e que isso não prejudicasse outras pessoas.
Para ela e Jeff o amanhã poderia trazer uma aventura irresistível, viagens para lugares exóticos, fortunas difíceis de calcular. Como abrir mão desta vida? Só o amanhã dirá.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Poesia Complexa

Escrevo para quem não sabe ler
Pois uma poesia recitada
Vale mais que uma poesia mal lida
Não sei o que dizer
Se te amo e não pude escolher
O rumo da minha vida
A existência do meu ser

Cansei de escrever poesias incertas
Acho que agora tentarei poesias complexas
Que ninguém entenderá
Mas achará lindo
Simplesmente pelo ato de versar
Jogar versos para o alto
E ver no que dá

Ser sincero com as palavras
Para poder encantar
O leitor que sabe apreciar
Uma poesia complexa
Em qualquer lugar

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pressão

Pressionado na parede
Contra meus pensamentos mórbidos
Não consegui me poupar
Dos detalhes mais sórdidos
Que tu me deixou

Não quero mais esconder
Nenhum pensamento
Sentimento ou mágoa
Quero pressionar-lhe
Encher-te de tristezas

Quero fazer contigo
Aquilo que fizeste comigo
Quero que sinta na pele
A pressão do inimigo
Já vou dizendo de antemão
Vou fazer você chorar
E esquecer que somos irmão

domingo, 10 de outubro de 2010

Tempestade de amor.

Rodamoinhos de amor
Chuvas de desejos
Gotas de saudades
Relampejos de solidão
Tempestade tempestuosa
De amor no coração.

O tempo esta mudado
O céu esta nublado
O vento passa rápido
Limpando o passado
Enquanto as tempestades de areias
Cegam-nos ao pecado.

A tempestade de amor
Não tem começo e nem fim
Ela começa no meu coração
Quando eu olho para ti

Autor: Elvis poeta de rua

O coração é um poeta.



O coração é um poeta.

O coração escreve usando a tinta de nossa alma
E nossa carne escreve usando o sangue do coração
O coração é um poeta
Pois mesmo sangrando se expressa.

O coração conhece a dor
A solidão e a falta de amor
O coração se prende as artérias para não viver nesse mundo cruel
E o poeta para não chorar se prende ao papel.

O coração é um poeta sentimental
Que sofre mais que o normal
Um poeta sem coração não existe
E um coração sem poeta se torna triste.

Autor: Elvis poeta de rua.

Chamam-me assim.

Chamam-me de poeta
Só por ser assim
Escrever os sentimentos
Com começo, meio e fim.

Chamam-me de poeta
Que se expressa através da dor
Chamam-me de sentimental
Só por escrever sobre o amor.

Chamam-me de poeta
Só por escrever a vida
Falando de amor
Em meio à melancolia.

Chamam-me de poeta
E assim sou conhecido
Só por escrever versos
De um amor rompido.

Chamam-me de poeta
Por não conhecerem meu coração
Que chora em versos e rimas
A dor da solidão.

Autor: Elvis poeta de rua.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os Viúvos


Livro narra nova série de investigações do detetive Fioravanti na cidade de Florianópolis.

Mario prata mais uma vez, vem nos presentear, com seu humor e sua literatura maravilhosa. Lançado a pouco mais de um mês Os Viúvos, é um romance policial do detetive Ugo Fioravante Neto (mais conhecido como Fiora) e seu fiel companheiro Darwin Matarazzo na bela ilha de Florianópolis. Desta vez o ex-policial federal e agora detetive particular, Fioravanti, terá que desvendar dois sequestros, encontrar a dona de um belo traseiro pedido do príncipe de Dubai e descobrir quem é o louco remetente E.R.N. que lhe envia e-mails com desabafos sobre sua vida tediosa, seus problemas com a Receita Federal e com avisos dos vários crimes que cometerá.
Nas 288 páginas cheias de suspense, permeadas pelo inconfundível humor corrosivo de Mario Prata, o leitor viaja pelo universo policial irreverente e instigante do autor, que usa e abusa de notas de rodapé sobre os nomes citados ao longo da trama, que revelam quem são, o que fazem e a ligação de cada um deles com os crimes, com o possível criminoso e com o detetive Fiora.
Eu acabei de ler este maravilhoso romance policial, me prendeu do começo ao fim, e sem contar que pude dar boas risadas também, afinal, Mario Prata escreve com um humor irreverente, e infelizmente pouco notado em meio a tantos livros de vampiros que dominaram as livrarias. Mas como diria um antigo professor meu: “A moda vai, mas o talento fica”.

Mais uma vez eu li e recomendo.

Madame Bovary


Madame Bovary foi um livro que me prendeu do começo ao fim. Eu que tenho uma sede insaciável de ler, adoro livros que nos trazem personagens tão medíocres como este. Emma Bovary, por exemplo, deixa o leitor preso quando começa a fazer suas “bobagens” fora do casamento. Mas Gustave Flaubert (o autor da obra) nos traz também um personagem medíocre e ingênuo como Charles Bovary, que faz de tudo para ver tua mulher feliz, mas não enxerga o que esta embaixo do teu próprio nariz.
Algumas curiosidades sobre a obra, é que Flaubert ao terminar o romance, convidou seis amigos para fazer a leitura do livro na casa dele, entre eles MÁXIME du Camp e Louis Bouilhet. Durante estes seis dias os dois escutaram a leitura sem nenhuma opinião precipitada, quando Flaubert terminou, eles disseram francamente: “Achamos que você deveria jogá-lo no fogo e não voltar mais no assunto”. Mal sabiam eles que Madame Bovary seria o marco do romantismo e sem contar que se tornou um clássico da literatura mundial.
Flaubert chegou a ser processado pela justiça francesa, que o acusa de ter escrito um romance obsceno, com “ofensas à moral pública e religiosa”. Mas depois de muito tempo, Madame Bovary ainda não sai de época e continua sendo um sucesso nas livrarias.

Mais uma vez venho lhes deixar uma opinião literária. Madame Bovary, eu li e recomendo.

sábado, 4 de setembro de 2010

Não te Quero Mais



Vaguei pelo mundo tentando te esquecer
Daria minha vida só pra não mais te ver
Te esquecer
Te deletar da minha mente

Depois de tudo que me fez passar
Lagrimas que desperdicei a seu favor
Agora por favor, saia da minha vida
E leve com você a pessoa que chamaste de querida

Leve também tudo o que você deixou no meu coração
Desde os estragos aos momentos bons
Não quero mais lembrar de você
Quero te esquecer

Quero que suma e não volte mais
Pois fila anda
E ela já esta caminhando
A meu favor é claro
Não adianta dizer que me ama
Pois saberei que é tudo mentira
E te mandarei buscar aquela pessoa
Aquela que você me trocou por ela
Adeus e até um dia
Que tenho certeza que nunca irá chega

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

No Fogo da Paixão


Lábios marcantes
Olhos profundamente intensos
Seios fartos e belos
Corpo desenhado com capricho

No dia a dia
Calma como um cordeiro
Entre quatro paredes
Possuída pelo fogo paixão
Satisfaz todas as fantasias
De um adolescente pervertido
Ela com seu uniforme de mecânica
Deixa-me excitadíssimo

Como queria ter aquela mulher
Deitando comigo em minha cama
Satisfazendo as minhas loucuras
E sem perder a elegância

Mais uma vez aqui sonhando
E transferindo para o papel
Todos os meus desejos perversos
Que me condenam
E não me deixaram para o céu

Isto é Amor


O verdadeiro amor
É um sentimento nobre
Que desabrocha
Que explode
Que renasce
Que nos deixa apaixonar
Que no faz revigorar
De todo sentimento negativo
Que nos deixa atordoado
Por não saber se seremos amados
Mas esta duvida continuara
Pois de nada saberei
Se não fores lutar
Pela paixão daquela mulher
Que me deixou no altar

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amizade



Levo meus amigos no peito
Pois sem eles não seria ninguém
Guardo suas lembranças em minh’alma
E as levarei para o além
Entre versos eu descrevo
A ternura da amizade
Que é um bem divino
Espalhado pela humanidade
Eu os agradecerei eternamente
Por ouvirem as minhas magoas
E não sumirem de repente
Sem dar nenhuma palavra
Estes amigos eu guardarei
Para sempre em meu coração
E espero que eles me protejam
Como protegem um irmão
Nos meus amigos eu encontro
O amor que me faltava
Para viver e compreender
Todo mau que me rodeava
Espero tê-los para sempre
Pois toda amizade é eterna
Até porque sem eles
Não teria eu uma vida bela

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Há Momentos


Este poema, é o poema que eu mais gosto, de todos os poemas que eu ja li, este é o MELHOR, Clarice conseguiu passar para o papel, sentimentos nobres, espero que gostem também....

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Poeta.




Uma ligação entre a alma e o coração
Ao mesmo tempo o sim e o não
O poeta é um navegador das estrelas
Que percorre caminhos de solidão.

O poeta não faz poesias
A poesia que faz um poeta
Entre versos e verbos
Nesse grande universo.

O poeta chora através da caneta
Derrama-se no papel em gotas de letras
Cada segundo de emoção
E todo o seu amor do coração.

O poeta um ser repleto de fantasia
Usado pela alma com grande alegria
Para escrever no papel toda tristeza
Em forma de poesia.

Autor: Elvis poeta de rua.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Meu Momento de Fraqueza (ficção)


Sozinho em casa. E como diz o ditado popular cabeça vazia é oficina do Diabo. Não tenho nada pra fazer, a não ser viajar ouvindo musicas e lendo livros, mas isso já me cansou. Quero uma coisa diferente, ao que me dê adrenalina, coisa que esta faltando em meu âmago. Resolvo sair, me apronto todo, mas depois bate a preguiça. E os pensamentos satânicos como diz minha vizinha religiosa e fanática.
Começo a ouvir um rock n’roll, para tentar exorcizar meus “demônios interiores”. Não adiantou muita coisa não, continuei na mesma. Sem saber mais o que fazer para ocupar minha mente, resolvo ligar para uns amigos e chama-los para fazer uma festinha no meu apê hoje à noite.
Apenas um disse que vinha e trazia a bebida. Eu arrumei meu lar, pois, estava vergonhoso. Ele chegou. Fomos direto beber um pouco e fumar um cigarro mentolado. Foi então que ele disse;
- Rafael, o que você acha de fumarmos, um cigarrinho proibido*?
- Cara no estado que eu me encontro, nem dez cigarros destes vão me ajudar a acabar com minha solidão.
- Deixa de ser fresco cara, um só não vai matar ninguém – insistiu ele.
Foi tanta a insistência que eu por besteira acabei cedendo. Enrolamos o baseado, e fumamos um. Minha cabeça começou a mergulhar em um mundo desconhecido por mim mesmo. Meus pensamentos começaram a se dividir, e eu sem saber o que fazer, mas estava achando legal, estava curtindo o momento.
Breno tirou mais algumas gramas de dentro da sua mochila, e vi que ele quase não fumava, somente enrolava e me passava a droga. E eu caindo na besteira de fumar cada vez mais. O dia amanheceu e Breno foi embora.
Deixou toda a droga em cima da mesinha de centro da minha sala de estar. Eu achei estranho, pensei que quando ele desce falta da droga ele voltaria para buscá-la.
Foi então que do banheiro ouvi minha porta sendo arrombada. Sai correndo do banho para ver o que estava acontecendo. Era a policia, que me levou preso por estar portando 2 kg de maconha. Tentei explicar, mas nada adiantou, eles começaram a me bater, e me mandaram calar a boca.
Fui com eles até a delegacia. Tentei explicar ao delegado o que estava acontecendo. Ele me deu um tapa na cara e disse;
- Todos os usuários que eu conheço dão as mesmas desculpas. Cale a boca.
Eu então não pude fazer nada, nem dinheiro para pagar um advogado bom eu tinha. Agora, seis meses depois, eu estou aqui em uma escola publica, pagando minha sentença, que é olhar criancinhas idiotas. Eles me jogaram aqui dentro deste lixo de escola, porque sabem que eu detesto criança. Mas fazer o que a vida é dos espertos, e desta vez eu deixei o impulso falar mais alto.
O safado do meu “amigo” esta soltinho, e concerteza tentando pegar outro idiota como eu.

*Maconha

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Em Busca de Um Grande Amor


Saí de casa, a procura de um amor. Um amor que fosse bom pra mim, que me deixasse feliz só de chegar perto. Fui à baladas, shoppings, festas, bares, ruas, igrejas, e até no inferno. Mas ela não estava em lugar nenhum.
Voltei para casa desiludido, inconformado. Liguei a televisão, e passava um filme de romance, de amor. Onde o casal vivia um lindo companheirismo. Desliguei o aparelho na hora, pois, não aguentava mais ficar olhando a felicidade alheia, enquanto a minha não chegava. Isto me causava mais dor, mais desilusão, mais carência.
Sentei na escrivaninha. Abri um livro e comecei a ler. Mais uma vez um conto de fadas, onde a princesa vive a espera de um príncipe encantado. E no final ele chega.
Comecei então a pensar, onde está a minha princesa. Fui de novo à busca. Mas desta vez, me produzi melhor, coloquei minha melhor roupa, meu melhor sapato, e meu perfume mais caro. Passei por lugares que ainda não tinha passado. Teatros, cinemas, livrarias, lojas de roupas e de acessórios. Mais uma vez foi uma busca em vão. Pode ser que não estava procurando no lugar certo. Mesmo assim resolvi para por ali mesmo. Esta a beira de uma explosão psíquica. Quando totalmente descrente, voltava para casa.
Atravessei a rua sem olhar, fui atropelado, por uma linda moça que passava com seu carro de luxo. Ela saiu correndo, negou socorro. Daí então alguém chamou a ambulância.
Fui direto pro hospital. Fiquei três dias lá, internado. Querendo morrer. Quando ganhei alta e por coincidência do destino, vi uma enfermeira linda. Trocamos telefone.
Pensei nela a semana inteira, mas tinha medo de ligar. Até que um dia acordei, “inspirado” e liguei, conversamos quase uma hora no telefone. No outro dia foi ela quem ligou.
Depois de três dias marcamos, um encontro em um restaurante de luxo que existia próximo ao centro da cidade. Bem estou me aprontando. Tomei banho. Passei perfume. Fiz a barba.
Estou saindo de casa, tendo como destino, nada mais do que a minha felicidade. Pode ser que eu gagueje, tropece, ou que as palavras não saiam, devido a minha timidez. Mas eu disfarço, e não saiu sem ela de lá.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Vendedor de Sonhos


Augusto Cury, que é autor de vários livros de auto-conhecimento, inovou com dois romances muito bons. O Vendedor de sonhos O Chamado e O Vendedor de sonhos E a Revolução dos anônimos.
Nesta saga ele conta a historia de Julio César, um Professor Doutor em Sociologia, que prestes a se suicidar, é salvo por um homem desconhecido que ele e o resto do grupo o chamam de “Mestre”. Depois de ser salvo do suicídio Julio é convidado pelo andarilho a andar com ele, sem destino, sem rumo, e sem nem onde comer e dormir.
Ao longo de sua caminhada o “Mestre” vai agregando pessoas ao grupo, dentre elas um bêbado, um viciado, um ladrão, uma professora aposentada, dentre outros.
Foi chamado de psicótico, impostor, pensador, filosofo de rua, e vagabundo. Quem será este incrível homem? Será ele um impostor? Um bandido? Ou simplesmente um “sem o que fazer”?
Faça como eu leia e se deixe apaixonar por esta maravilhosa saga de Augusto Cury, que mais uma vez me surpreendeu. Esta saga contém uma ótima narração sociológica para quem entende do assunto (e para quem não entende também, assim como eu). É um livro que te prende do começo ao fim, e que não pode faltar na sua estante.

sábado, 26 de junho de 2010

Mulher do vizinho



Quando passo na calçada
Do vizinho aqui do lado
Olho sempre a casa dele
Pelo portão enferrujado

Que mulher maravilhosa
Que tem o meu vizinho
E agora o que eu faço?
Pois desejo a mulher do vizinho
Que mora aqui do lado

Sou muito amigo meu do vizinho
Mas prefiro a mulher dele
E agora Jesus Cristo
Eu fiquei contra a parede

Não sei mais o que fazer
Tenho vontade de pegá-la
Dar um beijo em sua boca
Mas não posso atormentá-la

Ela é mulher do meu vizinho
De um amigo tão fiel
Não posso trair tua confiança
Pois não sou um cara cruel

É melhor deixar pra lá
Pois este sentimento vai passar
E uma amizade desta
Não encontro em qualquer lugar

*
Pedro Pádua

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Noite do Desejo



Naquela noite fria
À luz da lua cheia
Nós estávamos na cama
Abraçados, fazendo besteiras...

Trocávamos carinhos
Beijos e abraços
Desejávamos o infinito
Naquela noite fria de sábado

O universo era pouco pra nós
Queríamos o mundo e o resto
Queríamos o amor sem o nexo
Queríamos o céu e o inferno

Nos amamos a noite inteira
Desejamos um ao outro
Agora que amanheceu o dia
Te vejo no sábado de novo

*
Pedro Pádua

sexta-feira, 18 de junho de 2010

‘Deus’ visto por um ateu à toa.

E no principio era o verbo...

Palavras, letras, frases, enfim tudo jogado ao vento sem nenhuma utilidade. Deus não tinha com quem bater um papo e criou o Homem  Adão, Caim,
Antônio Bandeiras, Jô Soares e uns brasileirinhos quaisquer, para poder ficar de papo furado.
E sem nada pra fazer numa tarde qualquer, criou a mulher para ter mais opiniões sobre determinados assuntos  coitado, acho que ele errou na dose, e elas acabaram vindo pra falar demais. Mas disse aos dois para não comerem da maçã.
Afirmou que faria mal, que tinha veneno, que dava gastrite, e outras coisinhas mais. Santa ingenuidade...
Ele atiçou o casal e eles comeram a maçã. Comeram umas cinco ou seis de uma vez só. Foram expulsos do ‘paraíso’. E o mundo descobriu que o sexo era muito melhor do que comer maçãs no Éden. Daí começou a putaria no mundo.
Coitado de Deus. Se Ele soubesse que iria dar tanta confusão, Ele não teria criado o ‘paraíso’ e sim um mundinho ‘normal’.
Depois do sexo, Deus, só de picuinha, com os terráqueos, criou a culpa e o Psicanalista. Além da Dipirona, do xarope, e é claro a injeção, que ele inventou, só para sacanear as crianças, que logicamente, iria inventar no dia seguinte.
E Ele acordou bem humorado, fez sua melhor criação, as Crianças, a quem carinhosamente apelidou de ‘Meus capetinhas queridos.
Mas as crianças cresceram e viraram gente grande, com responsabilidades, deveres e muitas obrigações.
E para cada pessoa, Deus criou um lugar, seja bom, seja ruim.
Deus, que não se cansava de trabalhar, trabalhar e trabalhar criou com todo carinho e amor, os objetivos para colocar em cada lugar.
E com isso, foi enchendo o mundo de ‘coisas’ roupas, brinquedos, carros, celulares, computadores, MP3. A maioria delas inúteis para alguns terráqueos.
Mas para que o Brasil pudesse ser inventado, criou primeiramente Portugal, e os ‘pilantras’ que vieram de lá.
O Brasil foi criado num sábado, estamos cansados de saber, depois de comer bastante feijoada, tomar umas caipirinhas e imaginar belas praias.
Deus criou, enfim o Brasil e colocou os indígenas aqui. Mais tarde veio os portugueses e a nossa linda corrupção.
Há quem diga, que foi culpa Dele, mas eu particularmente acho que foi culpa da serpente.
Deus viu que estava tudo muito bom, mas que faltava alguma coisa para distrair esse bando de homens, sem ter o que fazer e que ficava enchendo o saco das mulheres. Daí Deus não teve descanso, no sagrado domingo, e ao invés de ir para o churrasco com os Santos e Anjos, que o aguardavam, Ele criou finalmente a Copa do Mundo.

*
Observação:  Sou Cristão, mas este texto foi escrito baseado em partes, do livro ‘Cem Melhores Crônicas’ de Mario Prata e de uma conversa que tive à alguns dias com um amigo meu.

*
Pedro Pádua.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Beijo Roubado


Roubei-te um beijo
Um beijo bandido
Um beijo proibido
Tão doce quanto mel

Tirei tua roupa
Joguei-te na cama
Acendi as velas
Botei fogo nos teus desejos mais perversos

Mordi teus lábios e te deixei louca
Beijei desde teu pé até tua boca
Depois na hora ‘H’ fiz você gritar
De amor e desejo

Agora todos os dias lembro de você
Por causa daquele beijo roubado
Daquele momento indiscutível
Daquele sexo maravilhoso
E daquela noite inesquecível.

*
Pedro Pádua.

Venha ao Meu Encontro


Venha de coração aberto ao meu encontro
Oh doce pessoa dos olhos castanhos
Quero você ao meu lado
Quero te proteger como um anjo da guarda

Tu es um tesouro que guardo em meu peito
Venha e deixe-me te acariciar com meus dedos
Você é minha diva
Minha fonte de inspiração poética

Quando estou do seu lado
Pareço uma criança
Encho-me de esperança
De um dia poder te ter somente pra mim
Amar-te do começo ao fim
Presentear-te com o amor que existe dentro de mim
Ficar o resto de minha vida junto de ti.

*
Pedro Pádua.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Depois Daquela Festa


Depois daquela festa que ti vi
Não consegui mais dormir
Pensava em você a noite toda
Dividindo minhas emoções com meu humilde travesseiro

Acordado e sem o que fazer
Vou até a adega e pego o vinho mais caro que possuo
Acendo meu charuto cubano
Encho a cara Tentando te esquecer
Não consigo

Vou até meu quarto
Pego então um pedaço de papel e uma caneta
Expresso todos os meus sentimentos em uma simples poesia
Sem rimas e sem métricas

Depois volto a dormir
Com a esperança de sonhar com você
A linda mulher que encontrei naquela festa.

*
Pedro Pádua.

sábado, 8 de maio de 2010

Ô Meu Pai do Céu


Ô Meu Pai do Céu

Ô meu Pai do céu
Daí força ao seu filho
Carente de carinho
Querendo uma flor
Ou os espinhos
Uma ovelha
Ou um carneirinho
Um amigo
Ou um irmãozinho
Quero a paz interna
Seguida de um bom vinho

Ô meu Pai do céu
Não me deixe parar
De escrever e de cantar
Não me deixe só
Pois preciso de contigo estar
Para meus escritos continuar
E minha fé não se abalar

Ô meu Pai do céu
Abençoe não só eu
Mas todos os teus filhos com seu lindo véu
E livre-os do ego e do egoísmo
Da maldita inveja
E de todas as tragédias

Ô meu Pai do céu
Obrigado, obrigado
Por ter me escutado
Nesta minha oração versada
Que fiz pedindo ajuda a Você
Que me escutou
E me deu seu precioso ombro
Pra eu poder chorar e desabafar
Adoro-te meu mestre
Obrigado, obrigado e obrigado
Por estar sempre ao meu lado.

*
Pedro Pádua.

terça-feira, 6 de abril de 2010

De Vermelho e Negro


De vermelho e negro
Descendo a rua da minha casa.
Faz-se de mulher perfeita,
Mas é simplesmente uma mulher.
Uma mulher, como outra qualquer.
Mas, que tem uma coisa que poucas tem,
Ou não sabem aproveitar.
Tu, tens uma beleza particular,
Que quando veste teu vestido
Vermelho e negro, que te dei de presente,
Parece uma chama incandescente.
Que coloca meu peito em chamas,
E depois continua descendo a rua da minha casa.
Como se nada tivesse acontecido
Como se eu fosse, apenas um desconhecido,
Que por ti
Sentiu-se atraído.

*
Pedro Pádua.

Mulheres... Gosto de Todas.


Mulheres...
Gosto de Todas.
.
Desde a mais nova...
Até mais velhinha.
.
Desde a senhora...
Até a mocinha.
.
Desde a negra...
Até a branquinha.
.
Desde a minha avó...
Até a minha tia.
.
Desde a minha mãe...
Até minha madrinha.
.
Gosto das européias...
E das asiáticas.
.
Das americanas...
E das africanas.
.
Gosto simplesmente...
De mulheres,
De todas elas,
Sem exceções.

Elas são lindas e emotivas.
São carinhosas e apaixonantes.
São vivas e cheias de alegria.
São companheiras e duronas.
Não são “Ave Maria” ,
Mas algumas são cheias de graça.
Elas podem ser o que for...
Mas sempre serão uma boa companhia!
.
Pedro Pádua.

Reconstruindo.


Após uma chuva de granizo
Cair sobre minha cidade,
Meu quintal fica destruído.
Mas o sol renasce
Com força e brilhante,
Para nossas vidas recompor.
E tirar das nossas casas,
As pedras de gelo,
Que nos traziam a dor.
De reconstruir
Tudo aquilo que estava ali,
Mas foi destruído.
Pela maldita chuva de granizo
Que aconteceu assim...
De repente,
Como uma explosão, nas nossas mentes.
Mas, agora é hora de colocar
A cabeça pra frente.
E reconstruir, não só nossas casas,
E nossos jardins,
Mais sim tudo aquilo,
Que guardamos em nosso íntimo.
Desde que nascemos,
Até quando moremos.
Como uma história sem fim...

.
Pedro Pádua.

domingo, 4 de abril de 2010

Sorria - Charlie Chaplin


Queridos amigos, resolvi colocar um poema de Chaplin, pois além dele ter sido um dos maiores atores e produtores do cinema mudo, ele também foi um grande poeta, espero então que gostem desses versos DELE.

SORRIA

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir.

.
Charlie Chaplin

sábado, 3 de abril de 2010

Lágrimas de Um Poeta Apaixonado


Meus sentimentos já não me obedecem mais.
Tenho vontade de chorar por amor.
E nada mais fazer.
Enquanto não sentir teus lábios tocarem os meus.
Não serei o mesmo, que um dia falou de amor.
Que fez milhares de poesias por você.
Venha me beijar.
Venha morder meu pescoço.
Me matar de desejo.
Deixe-me te verm
Nem que seja por segundos.
Eu quero beijar-te.
Com a paixão, que grita em meu peito .
Me faz ficar de quatro por você.
Não digo que te amo,
Pois nem nos conhecemos tanto,
Para eu poder dizer isto.
Mas, você pode ter certeza.
Que tem um sentimento muito forte,
Que grita em meu peito.
Me deixa louco, por você!

.
Pedro Pádua.

Amar...

Amar...
.
É respirar você.
Sem ver o tempo passar.
Sem sentir o inverno chegar.
Sem ouvir os pássaros cantar.

Amar...
.
É sentir a brisa do mar.
Cheirar levemente uma rosa.
Depois entregá-la a pessoa amada.
Que por ventura é você.

Amar...
.
É viver a vida intensamente.
Exageradamente, incrivelmente, calorosamente,
Apaixonadamente e amorosamente.
Mas tudo isso perto de você.

Amar...
.
É perceber que você me espera.
Depois de um longo dia de trabalho.
Com uma linda camisola.
E um jantar a luz de velas.

Amar...
.
É caminhar sem perceber.
Respirar o ar que é você.
Dormir sorrindo.
Ter a noite toda pra te ver.

O Amor é fantasia.
É inferno, é magia.
É vida, é loucura.
É ver você a noite...
Completamente nua.

Amor é isso,
É aquilo e muito mais.
Com certeza é isso tudo.
Mas sem você...
Não seria nada de mais.

.
Pedro Pádua.

sábado, 6 de março de 2010

O Artista.


Este poema, eu fiz a pedido de um amigo meu, chamado Octavio Cardozzo (foto acima), que é cantor (e canta muito bem), e me pediu que eu fizesse algo para ele botar em seu site. Então como sou um fã dele, e adoro ouvi-lo cantar, fiz o poema de coração aberto. Espero que tanto ele, quanto vocês gostem.

O Artista

Sentado em uma cadeira na platéia.
Esperando o cantor chegar.
Olho para todos os lados procurando,
Aquele tão prometido e talentoso cantor,
Que naquela noite irá cantar.

Quando todos, já estavam sem paciência,
Chega ele de violão na mão.
Óculos no rosto
E roupa adequada.
Começando então a arrumar
Seus equipamentos.

Depois de esperar um longo tempo,
A platéia se encanta,
Com a voz doce e suave do astro da noite.
Cantando uma incrível balada de louco,
Que só ele sabia cantar.

Com um toque suave,
Aquele menino homem,
Começa a destrinchar seu violão.
E conduz, belas canções, aos nossos ouvidos.
Acostumados a ouvir musicas em vão.

Quando acaba aquela linda apresentação,
Todos tiram o pé do chão,
E pedem mais uma música.
Ele, então, volta com seu belo violão.
E toca mais uma bela canção.
Que com sua voz doce,
Nos deixa repleto de emoção.

.
Pedro Pádua.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Dueto Social


Bem este poema eu fiz em parceria com um grande amigo meu chamado Zaymon Zarondy, que também é poeta. E nós como a maioria dos brasileiros estamos de "saco cheio", de tanta coisa errada que nossos ilustres governantes vem fazendo conosco, como umna forma de protesto decidimos então fazer o "Dueto Social". Espero que gostem.

DUETO SOCIAL


Não sou santo nem certinho
Sou um menino bem erradinho
Que quando vê coisas belas se fascina
Tenho um jeito caótico de ser
E um jeito exagerado de viver
Exagero sem limitações
Sem respeitar o que real e o que é sonho
Para poder perder a consciência e a lucidez.

Já fui gótico
Já fui punk
Já fui nerd
Já fui mais de mim
Já fui menos sim
Mas no final fui apenas um.

Entre o cotidiano morrinhento
E a caretice monstruosa
E a chatice mofenta
E o bolor da falta de amor
Eu fiquei insano
E me afundei na rotina
Varri casa, vasculhei o teto
Passei o pano, gomei roupa
Cozinhei até a exaustão
Limpei os detritos da lixeira
Borrifei ácido na podridão
E finalmente no tanque expurguei
A sujeira ao lavar as roupas sujas
De vergonhas eróticas e burras
Criadas pelo nosso querido “governo” bizarro

Cansado de nadar contra a corrente
Exagerada e estridente fico só
Em meio a tanta gente
E esperando o dia das eleições
Para ver a cara lavada do prefeito da minha cidade
Comprando votos por cestas básicas
Premiando com dentaduras, e alguns vinténs
Que não tem dinheiro para a feira ou o armazém
Mas mais que isso eles de fato precisam é ser alguém.

Onde está a ética deste país?
Onde estão as pessoas honestas?
Onde estão os bons sentimentos?
E a solidariedade onde está?
Será que se esconde atrás da porta
Com vergonha do que não se esconde
E sim se escancara dia após dia.

Quero apenas lhes pedir
Que votem conscientes
Dos seus atos e relatos
E não sigam boatos
Que não tem nexo
E nem retrocesso
E nem via de acesso
Ou nenhuma faixa de sucesso
E apenas exibem um abscesso

De todas as feridas do mundo cão
Chega de demagogia vamos entrar em ação
Mais justiça, mais polícia, mais saúde
Mais médicos de plantão, mais educação
Menos falta de pão, nada mais de percursos na contramão.

*
Pedro Pádua & Zaymon Zarondy.

Seu Descaso.


Este poema "nasceu", depois de um descaso imenso, que sofri. Como não podi fazer nada, fiz um poema. Hoje, aprendi uma coisa, que todos deveriam aprender. Amar a si mesmo, mais do que amamos o próximo, pois, somos seres humanos maravilhosos e devemos nos AMAR MUITO, cuidarmos de nós mesmos, antes de pensar, em cuidar dos outros.

'Seu Descaso'.

Tudo que faço, se baseia no descaso.
Que você me deu de presente de aniversário.
Coisas torpes, da sua boca saíram.
Machucando-me profundamente a alma.
Ferindo, a ferida não curada.
Apodrecendo, a podre poesia,
Que eu fiz pra você.
E você a rejeitou.
Como se ela fosse, um maltrapilho atrapalhado,
Que já foi advogado,
Mas, hoje vive catando, latinhas para sobreviver.
A única coisa que eu quero é te ter.
Nem que seja, por uma única noite.
Seja ela chuvosa ou iluminada.
Quero te ter pra mim,
Por segundos afins.
Mas, sem o descaso, que tu me fez.
Quando minha poesia leu,
E a jogou no jardim.

.
Pedro Pádua.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Eu Sou Mais um Poeta


Queria eu fazer um homenagem aos poetas de todo mundo e a mim mesmo. Então fiz o poema Eu Sou Mais Um Poeta.

.
'Eu Sou Mais Um Poeta'

Me atiro na lua deserta.
Vago no seio da Terra.
Eu sou mais um poeta.

Cansado de andar em uma esteira estragada.
Gastando sola do meu sapato de cor amarela.
Eu sou mais um poeta.

Às vezes, corro contra a corrida.
Me desabo na decida, da ladeira mau cuidada.
Sem dó, nem piedade,
Arranco todos os dentes dos covardes.
Como faz um sádico e um psicopata.
Não tenho sangue frio, nem provoco calafrios.
Sou apenas mais um poeta.

Subo as escadas do meu passado sombrio.
Vejo uma mulher morrendo de lepra.
Sou mais um poeta.

Palavras marcantes eu sei escrever.
Coisas vazias, eu tenho a dizer.
Eu sou mais um poeta.

Às vezes, na escuridão, encontro a luz.
Corro pra cama e me escondo, embaixo da coberta.
Eu sou mais um poeta.

Me abrigo na cama daquela.
Que um dia rejeitou o poeta.
Que escreveu coisas lindas para a agradar.

Agora, não quero nem saber.
Vou escrever e escrever.
Sem medo de morrer.
Ou do dia amanhecer.
Pois, sou apenas mais um poeta .
Que você acabou de conhecer.

.
Pedro Pádua.

terça-feira, 2 de março de 2010

Cadillac Azul


Bem, o poema Cadillac Azul, "nasceu" depois de ver um filme, muito bacana, com uma amiga minha, que estava apaixonada. Neste filme, o protagonista, tinha um Cadillac Azul, que ele levava a "mocinha" do filme para passear. Daí o poema Cadillac Azul.

'Cadillac Azul'

Perdido em uma estrada,
Eu e meu cadillac azul
Procuramos um Amor.

Que seja um quente Amor,
Diferente dos outros já vividos.

Quero um Amor com fogo,
Um bravo e caloroso Amor!

E, quando beijado,
Desejo ser um caldeirão de desejos!

Quando abraçado,
Quero sentir-me num porto seguro,
Cheio de amor para dar!

Ah!
Mas, se te encontrar pelo caminho.
Ponho-te no meu cadillac azul.

E pelo mundo começo a rodar
Sem grana e sem comida...

Somente com o cadillac azul.
E o teu amor, em primeiro lugar!

.
Pedro Pádua.

Esperando a Morte Chegar


Bem este poema nasceu, depois de uma visita ao Cemitério do Bonfim, em busca de inspiração.
E num é que deu certo?!

'Esperando a Morte Chegar'

Dentro do meu quarto.
Fico sozinho esperando a morte chegar.
Pego um pedaço de papel rasgado.
E uma caneta quase sem tinta.
E resolvo meus sentimentos expressar.

Mas, antes que eu comece.
A solidão toma conta do lugar.
Mesmo assim, resolvo começar.
Sem idéias, para expressar.

O rádio, resolvo ligar.
E então, meu ídolo começa a cantar.
A inspiração, começa a chegar.
E o poema, começa a se destrinchar.

Sem minhas emoções conseguir segurar.
Então começo a chorar.
As lágrimas, começam a descer.

E o pequeno pedaço de papel rasgado.
Começa a se molhar.
A tinta começa a borrar.
A poesia começa a se apagar.

Meu coração resolve me abandonar.
Sem mais o que falar.
Resolvo me deitar.

Mas antes disso, peço ao Pai.
Que ele não me deixe acordar.

.
Pedro Pádua.

Amor Solitário


Bem, depois de amar e não ser correspondido, o que acha de fazer poesias? Bem, foi isso que eu fiz, pelo menos, um amor não correspondido, não doi tanto, quando tiramos algo de bom dele. Espero que gostem.

'Amor Solitário'

Amei demais.
Mas não fui correspondido.
Amei com todo coração.
Mas fui pego de surpresa pela razão.
Que me deixou sem sentimento algum.
Como um vinho sem rum.
Minha vida foi se acabando.
Num toque de blues.
Nada tinha a declarar.
Minha vida ficou fora do lugar.
As pessoas chegaram até a me abandonar.
E eu fiquei empacado no mesmo lugar.
Sem conseguir me movimentar.
Tudo isso porque...
Não consegui mais amar outra pessoa.
A não ser você.
Que apesar de todos os versos.
Que a ti dediquei.
Você só soube me humilhar.
Mais e outra vez.
Agora sem nada para falar.
Meus versos resolvi expressar.
E minha vida começou a mudar.
E sem você para me amar.

.
Pedro Pádua.

Explosão de Sentimentos


Este poema foi feito para uma pessoa que realmente abalou minhas estruturas, e causou uma verdadeira explosão de sentimentos em meu peito.

Explosão de Sentimentos

Na bagunça do meu quarto
Começo a pensar em você
E me vem neste momento
Um sentimento gostoso de se ter

Queria te ligar
Mas você estava viajando
O sentimento de saudades
Invadiu o ar
Comecei a pensar
Em como será nosso primeiro beijo

Veio-me aquele desejo
Que não consegui segurar
Queria somente te beijar e te abraçar
Acolher-te em meus braços e te amar

Mas com medo de você me rejeitar
Meus sentimentos eu decido guardar
Somente pra mim
Foi quando o pior aconteceu
Meu coração sofreu uma explosão de sentimentos
Dentre eles amor e paixão
Amizade e companheirismo
Desejo e sedução

Não sabia mais o que fazer
Nem a quem recorrer
Foi quando uma voz soou em meus ouvidos dizendo:
“- Se declare com o poema mais bonito
e ofereça a esta pessoa”.
Então nasceu estes versos
Que hoje declaro a você
Com o intuito de você receber
E me amar
Até meu pobre coração para de bater