sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pressão

Pressionado na parede
Contra meus pensamentos mórbidos
Não consegui me poupar
Dos detalhes mais sórdidos
Que tu me deixou

Não quero mais esconder
Nenhum pensamento
Sentimento ou mágoa
Quero pressionar-lhe
Encher-te de tristezas

Quero fazer contigo
Aquilo que fizeste comigo
Quero que sinta na pele
A pressão do inimigo
Já vou dizendo de antemão
Vou fazer você chorar
E esquecer que somos irmão

domingo, 10 de outubro de 2010

Tempestade de amor.

Rodamoinhos de amor
Chuvas de desejos
Gotas de saudades
Relampejos de solidão
Tempestade tempestuosa
De amor no coração.

O tempo esta mudado
O céu esta nublado
O vento passa rápido
Limpando o passado
Enquanto as tempestades de areias
Cegam-nos ao pecado.

A tempestade de amor
Não tem começo e nem fim
Ela começa no meu coração
Quando eu olho para ti

Autor: Elvis poeta de rua

O coração é um poeta.



O coração é um poeta.

O coração escreve usando a tinta de nossa alma
E nossa carne escreve usando o sangue do coração
O coração é um poeta
Pois mesmo sangrando se expressa.

O coração conhece a dor
A solidão e a falta de amor
O coração se prende as artérias para não viver nesse mundo cruel
E o poeta para não chorar se prende ao papel.

O coração é um poeta sentimental
Que sofre mais que o normal
Um poeta sem coração não existe
E um coração sem poeta se torna triste.

Autor: Elvis poeta de rua.

Chamam-me assim.

Chamam-me de poeta
Só por ser assim
Escrever os sentimentos
Com começo, meio e fim.

Chamam-me de poeta
Que se expressa através da dor
Chamam-me de sentimental
Só por escrever sobre o amor.

Chamam-me de poeta
Só por escrever a vida
Falando de amor
Em meio à melancolia.

Chamam-me de poeta
E assim sou conhecido
Só por escrever versos
De um amor rompido.

Chamam-me de poeta
Por não conhecerem meu coração
Que chora em versos e rimas
A dor da solidão.

Autor: Elvis poeta de rua.