Escrevo para quem não sabe ler
Pois uma poesia recitada
Vale mais que uma poesia mal lida
Não sei o que dizer
Se te amo e não pude escolher
O rumo da minha vida
A existência do meu ser
Cansei de escrever poesias incertas
Acho que agora tentarei poesias complexas
Que ninguém entenderá
Mas achará lindo
Simplesmente pelo ato de versar
Jogar versos para o alto
E ver no que dá
Ser sincero com as palavras
Para poder encantar
O leitor que sabe apreciar
Uma poesia complexa
Em qualquer lugar
“Quem escreve em língua brasileira faz parte dos tijolos que levantam uma casa, e este é um destino humano humilde e emocionante”. Clarice Lispector.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Pressão
Pressionado na parede
Contra meus pensamentos mórbidos
Não consegui me poupar
Dos detalhes mais sórdidos
Que tu me deixou
Não quero mais esconder
Nenhum pensamento
Sentimento ou mágoa
Quero pressionar-lhe
Encher-te de tristezas
Quero fazer contigo
Aquilo que fizeste comigo
Quero que sinta na pele
A pressão do inimigo
Já vou dizendo de antemão
Vou fazer você chorar
E esquecer que somos irmão
Contra meus pensamentos mórbidos
Não consegui me poupar
Dos detalhes mais sórdidos
Que tu me deixou
Não quero mais esconder
Nenhum pensamento
Sentimento ou mágoa
Quero pressionar-lhe
Encher-te de tristezas
Quero fazer contigo
Aquilo que fizeste comigo
Quero que sinta na pele
A pressão do inimigo
Já vou dizendo de antemão
Vou fazer você chorar
E esquecer que somos irmão
domingo, 10 de outubro de 2010
Tempestade de amor.
Rodamoinhos de amor
Chuvas de desejos
Gotas de saudades
Relampejos de solidão
Tempestade tempestuosa
De amor no coração.
O tempo esta mudado
O céu esta nublado
O vento passa rápido
Limpando o passado
Enquanto as tempestades de areias
Cegam-nos ao pecado.
A tempestade de amor
Não tem começo e nem fim
Ela começa no meu coração
Quando eu olho para ti
Autor: Elvis poeta de rua
Chuvas de desejos
Gotas de saudades
Relampejos de solidão
Tempestade tempestuosa
De amor no coração.
O tempo esta mudado
O céu esta nublado
O vento passa rápido
Limpando o passado
Enquanto as tempestades de areias
Cegam-nos ao pecado.
A tempestade de amor
Não tem começo e nem fim
Ela começa no meu coração
Quando eu olho para ti
Autor: Elvis poeta de rua
O coração é um poeta.

O coração é um poeta.
O coração escreve usando a tinta de nossa alma
E nossa carne escreve usando o sangue do coração
O coração é um poeta
Pois mesmo sangrando se expressa.
O coração conhece a dor
A solidão e a falta de amor
O coração se prende as artérias para não viver nesse mundo cruel
E o poeta para não chorar se prende ao papel.
O coração é um poeta sentimental
Que sofre mais que o normal
Um poeta sem coração não existe
E um coração sem poeta se torna triste.
Autor: Elvis poeta de rua.
Chamam-me assim.
Chamam-me de poeta
Só por ser assim
Escrever os sentimentos
Com começo, meio e fim.
Chamam-me de poeta
Que se expressa através da dor
Chamam-me de sentimental
Só por escrever sobre o amor.
Chamam-me de poeta
Só por escrever a vida
Falando de amor
Em meio à melancolia.
Chamam-me de poeta
E assim sou conhecido
Só por escrever versos
De um amor rompido.
Chamam-me de poeta
Por não conhecerem meu coração
Que chora em versos e rimas
A dor da solidão.
Autor: Elvis poeta de rua.
Só por ser assim
Escrever os sentimentos
Com começo, meio e fim.
Chamam-me de poeta
Que se expressa através da dor
Chamam-me de sentimental
Só por escrever sobre o amor.
Chamam-me de poeta
Só por escrever a vida
Falando de amor
Em meio à melancolia.
Chamam-me de poeta
E assim sou conhecido
Só por escrever versos
De um amor rompido.
Chamam-me de poeta
Por não conhecerem meu coração
Que chora em versos e rimas
A dor da solidão.
Autor: Elvis poeta de rua.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Os Viúvos

Livro narra nova série de investigações do detetive Fioravanti na cidade de Florianópolis.
Mario prata mais uma vez, vem nos presentear, com seu humor e sua literatura maravilhosa. Lançado a pouco mais de um mês Os Viúvos, é um romance policial do detetive Ugo Fioravante Neto (mais conhecido como Fiora) e seu fiel companheiro Darwin Matarazzo na bela ilha de Florianópolis. Desta vez o ex-policial federal e agora detetive particular, Fioravanti, terá que desvendar dois sequestros, encontrar a dona de um belo traseiro pedido do príncipe de Dubai e descobrir quem é o louco remetente E.R.N. que lhe envia e-mails com desabafos sobre sua vida tediosa, seus problemas com a Receita Federal e com avisos dos vários crimes que cometerá.
Nas 288 páginas cheias de suspense, permeadas pelo inconfundível humor corrosivo de Mario Prata, o leitor viaja pelo universo policial irreverente e instigante do autor, que usa e abusa de notas de rodapé sobre os nomes citados ao longo da trama, que revelam quem são, o que fazem e a ligação de cada um deles com os crimes, com o possível criminoso e com o detetive Fiora.
Eu acabei de ler este maravilhoso romance policial, me prendeu do começo ao fim, e sem contar que pude dar boas risadas também, afinal, Mario Prata escreve com um humor irreverente, e infelizmente pouco notado em meio a tantos livros de vampiros que dominaram as livrarias. Mas como diria um antigo professor meu: “A moda vai, mas o talento fica”.
Mais uma vez eu li e recomendo.
Madame Bovary

Madame Bovary foi um livro que me prendeu do começo ao fim. Eu que tenho uma sede insaciável de ler, adoro livros que nos trazem personagens tão medíocres como este. Emma Bovary, por exemplo, deixa o leitor preso quando começa a fazer suas “bobagens” fora do casamento. Mas Gustave Flaubert (o autor da obra) nos traz também um personagem medíocre e ingênuo como Charles Bovary, que faz de tudo para ver tua mulher feliz, mas não enxerga o que esta embaixo do teu próprio nariz.
Algumas curiosidades sobre a obra, é que Flaubert ao terminar o romance, convidou seis amigos para fazer a leitura do livro na casa dele, entre eles MÁXIME du Camp e Louis Bouilhet. Durante estes seis dias os dois escutaram a leitura sem nenhuma opinião precipitada, quando Flaubert terminou, eles disseram francamente: “Achamos que você deveria jogá-lo no fogo e não voltar mais no assunto”. Mal sabiam eles que Madame Bovary seria o marco do romantismo e sem contar que se tornou um clássico da literatura mundial.
Flaubert chegou a ser processado pela justiça francesa, que o acusa de ter escrito um romance obsceno, com “ofensas à moral pública e religiosa”. Mas depois de muito tempo, Madame Bovary ainda não sai de época e continua sendo um sucesso nas livrarias.
Mais uma vez venho lhes deixar uma opinião literária. Madame Bovary, eu li e recomendo.
sábado, 4 de setembro de 2010
Não te Quero Mais

Vaguei pelo mundo tentando te esquecer
Daria minha vida só pra não mais te ver
Te esquecer
Te deletar da minha mente
Depois de tudo que me fez passar
Lagrimas que desperdicei a seu favor
Agora por favor, saia da minha vida
E leve com você a pessoa que chamaste de querida
Leve também tudo o que você deixou no meu coração
Desde os estragos aos momentos bons
Não quero mais lembrar de você
Quero te esquecer
Quero que suma e não volte mais
Pois fila anda
E ela já esta caminhando
A meu favor é claro
Não adianta dizer que me ama
Pois saberei que é tudo mentira
E te mandarei buscar aquela pessoa
Aquela que você me trocou por ela
Adeus e até um dia
Que tenho certeza que nunca irá chega
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
No Fogo da Paixão

Lábios marcantes
Olhos profundamente intensos
Seios fartos e belos
Corpo desenhado com capricho
No dia a dia
Calma como um cordeiro
Entre quatro paredes
Possuída pelo fogo paixão
Satisfaz todas as fantasias
De um adolescente pervertido
Ela com seu uniforme de mecânica
Deixa-me excitadíssimo
Como queria ter aquela mulher
Deitando comigo em minha cama
Satisfazendo as minhas loucuras
E sem perder a elegância
Mais uma vez aqui sonhando
E transferindo para o papel
Todos os meus desejos perversos
Que me condenam
E não me deixaram para o céu
Isto é Amor

O verdadeiro amor
É um sentimento nobre
Que desabrocha
Que explode
Que renasce
Que nos deixa apaixonar
Que no faz revigorar
De todo sentimento negativo
Que nos deixa atordoado
Por não saber se seremos amados
Mas esta duvida continuara
Pois de nada saberei
Se não fores lutar
Pela paixão daquela mulher
Que me deixou no altar
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Amizade

Levo meus amigos no peito
Pois sem eles não seria ninguém
Guardo suas lembranças em minh’alma
E as levarei para o além
Entre versos eu descrevo
A ternura da amizade
Que é um bem divino
Espalhado pela humanidade
Eu os agradecerei eternamente
Por ouvirem as minhas magoas
E não sumirem de repente
Sem dar nenhuma palavra
Estes amigos eu guardarei
Para sempre em meu coração
E espero que eles me protejam
Como protegem um irmão
Nos meus amigos eu encontro
O amor que me faltava
Para viver e compreender
Todo mau que me rodeava
Espero tê-los para sempre
Pois toda amizade é eterna
Até porque sem eles
Não teria eu uma vida bela
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Há Momentos

Este poema, é o poema que eu mais gosto, de todos os poemas que eu ja li, este é o MELHOR, Clarice conseguiu passar para o papel, sentimentos nobres, espero que gostem também....
Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
sábado, 21 de agosto de 2010
O Poeta.

Uma ligação entre a alma e o coração
Ao mesmo tempo o sim e o não
O poeta é um navegador das estrelas
Que percorre caminhos de solidão.
O poeta não faz poesias
A poesia que faz um poeta
Entre versos e verbos
Nesse grande universo.
O poeta chora através da caneta
Derrama-se no papel em gotas de letras
Cada segundo de emoção
E todo o seu amor do coração.
O poeta um ser repleto de fantasia
Usado pela alma com grande alegria
Para escrever no papel toda tristeza
Em forma de poesia.
Autor: Elvis poeta de rua.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Meu Momento de Fraqueza (ficção)

Sozinho em casa. E como diz o ditado popular cabeça vazia é oficina do Diabo. Não tenho nada pra fazer, a não ser viajar ouvindo musicas e lendo livros, mas isso já me cansou. Quero uma coisa diferente, ao que me dê adrenalina, coisa que esta faltando em meu âmago. Resolvo sair, me apronto todo, mas depois bate a preguiça. E os pensamentos satânicos como diz minha vizinha religiosa e fanática.
Começo a ouvir um rock n’roll, para tentar exorcizar meus “demônios interiores”. Não adiantou muita coisa não, continuei na mesma. Sem saber mais o que fazer para ocupar minha mente, resolvo ligar para uns amigos e chama-los para fazer uma festinha no meu apê hoje à noite.
Apenas um disse que vinha e trazia a bebida. Eu arrumei meu lar, pois, estava vergonhoso. Ele chegou. Fomos direto beber um pouco e fumar um cigarro mentolado. Foi então que ele disse;
- Rafael, o que você acha de fumarmos, um cigarrinho proibido*?
- Cara no estado que eu me encontro, nem dez cigarros destes vão me ajudar a acabar com minha solidão.
- Deixa de ser fresco cara, um só não vai matar ninguém – insistiu ele.
Foi tanta a insistência que eu por besteira acabei cedendo. Enrolamos o baseado, e fumamos um. Minha cabeça começou a mergulhar em um mundo desconhecido por mim mesmo. Meus pensamentos começaram a se dividir, e eu sem saber o que fazer, mas estava achando legal, estava curtindo o momento.
Breno tirou mais algumas gramas de dentro da sua mochila, e vi que ele quase não fumava, somente enrolava e me passava a droga. E eu caindo na besteira de fumar cada vez mais. O dia amanheceu e Breno foi embora.
Deixou toda a droga em cima da mesinha de centro da minha sala de estar. Eu achei estranho, pensei que quando ele desce falta da droga ele voltaria para buscá-la.
Foi então que do banheiro ouvi minha porta sendo arrombada. Sai correndo do banho para ver o que estava acontecendo. Era a policia, que me levou preso por estar portando 2 kg de maconha. Tentei explicar, mas nada adiantou, eles começaram a me bater, e me mandaram calar a boca.
Fui com eles até a delegacia. Tentei explicar ao delegado o que estava acontecendo. Ele me deu um tapa na cara e disse;
- Todos os usuários que eu conheço dão as mesmas desculpas. Cale a boca.
Eu então não pude fazer nada, nem dinheiro para pagar um advogado bom eu tinha. Agora, seis meses depois, eu estou aqui em uma escola publica, pagando minha sentença, que é olhar criancinhas idiotas. Eles me jogaram aqui dentro deste lixo de escola, porque sabem que eu detesto criança. Mas fazer o que a vida é dos espertos, e desta vez eu deixei o impulso falar mais alto.
O safado do meu “amigo” esta soltinho, e concerteza tentando pegar outro idiota como eu.
*Maconha
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Em Busca de Um Grande Amor

Saí de casa, a procura de um amor. Um amor que fosse bom pra mim, que me deixasse feliz só de chegar perto. Fui à baladas, shoppings, festas, bares, ruas, igrejas, e até no inferno. Mas ela não estava em lugar nenhum.
Voltei para casa desiludido, inconformado. Liguei a televisão, e passava um filme de romance, de amor. Onde o casal vivia um lindo companheirismo. Desliguei o aparelho na hora, pois, não aguentava mais ficar olhando a felicidade alheia, enquanto a minha não chegava. Isto me causava mais dor, mais desilusão, mais carência.
Sentei na escrivaninha. Abri um livro e comecei a ler. Mais uma vez um conto de fadas, onde a princesa vive a espera de um príncipe encantado. E no final ele chega.
Comecei então a pensar, onde está a minha princesa. Fui de novo à busca. Mas desta vez, me produzi melhor, coloquei minha melhor roupa, meu melhor sapato, e meu perfume mais caro. Passei por lugares que ainda não tinha passado. Teatros, cinemas, livrarias, lojas de roupas e de acessórios. Mais uma vez foi uma busca em vão. Pode ser que não estava procurando no lugar certo. Mesmo assim resolvi para por ali mesmo. Esta a beira de uma explosão psíquica. Quando totalmente descrente, voltava para casa.
Atravessei a rua sem olhar, fui atropelado, por uma linda moça que passava com seu carro de luxo. Ela saiu correndo, negou socorro. Daí então alguém chamou a ambulância.
Fui direto pro hospital. Fiquei três dias lá, internado. Querendo morrer. Quando ganhei alta e por coincidência do destino, vi uma enfermeira linda. Trocamos telefone.
Pensei nela a semana inteira, mas tinha medo de ligar. Até que um dia acordei, “inspirado” e liguei, conversamos quase uma hora no telefone. No outro dia foi ela quem ligou.
Depois de três dias marcamos, um encontro em um restaurante de luxo que existia próximo ao centro da cidade. Bem estou me aprontando. Tomei banho. Passei perfume. Fiz a barba.
Estou saindo de casa, tendo como destino, nada mais do que a minha felicidade. Pode ser que eu gagueje, tropece, ou que as palavras não saiam, devido a minha timidez. Mas eu disfarço, e não saiu sem ela de lá.
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