sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Há Momentos


Este poema, é o poema que eu mais gosto, de todos os poemas que eu ja li, este é o MELHOR, Clarice conseguiu passar para o papel, sentimentos nobres, espero que gostem também....

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Poeta.




Uma ligação entre a alma e o coração
Ao mesmo tempo o sim e o não
O poeta é um navegador das estrelas
Que percorre caminhos de solidão.

O poeta não faz poesias
A poesia que faz um poeta
Entre versos e verbos
Nesse grande universo.

O poeta chora através da caneta
Derrama-se no papel em gotas de letras
Cada segundo de emoção
E todo o seu amor do coração.

O poeta um ser repleto de fantasia
Usado pela alma com grande alegria
Para escrever no papel toda tristeza
Em forma de poesia.

Autor: Elvis poeta de rua.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Meu Momento de Fraqueza (ficção)


Sozinho em casa. E como diz o ditado popular cabeça vazia é oficina do Diabo. Não tenho nada pra fazer, a não ser viajar ouvindo musicas e lendo livros, mas isso já me cansou. Quero uma coisa diferente, ao que me dê adrenalina, coisa que esta faltando em meu âmago. Resolvo sair, me apronto todo, mas depois bate a preguiça. E os pensamentos satânicos como diz minha vizinha religiosa e fanática.
Começo a ouvir um rock n’roll, para tentar exorcizar meus “demônios interiores”. Não adiantou muita coisa não, continuei na mesma. Sem saber mais o que fazer para ocupar minha mente, resolvo ligar para uns amigos e chama-los para fazer uma festinha no meu apê hoje à noite.
Apenas um disse que vinha e trazia a bebida. Eu arrumei meu lar, pois, estava vergonhoso. Ele chegou. Fomos direto beber um pouco e fumar um cigarro mentolado. Foi então que ele disse;
- Rafael, o que você acha de fumarmos, um cigarrinho proibido*?
- Cara no estado que eu me encontro, nem dez cigarros destes vão me ajudar a acabar com minha solidão.
- Deixa de ser fresco cara, um só não vai matar ninguém – insistiu ele.
Foi tanta a insistência que eu por besteira acabei cedendo. Enrolamos o baseado, e fumamos um. Minha cabeça começou a mergulhar em um mundo desconhecido por mim mesmo. Meus pensamentos começaram a se dividir, e eu sem saber o que fazer, mas estava achando legal, estava curtindo o momento.
Breno tirou mais algumas gramas de dentro da sua mochila, e vi que ele quase não fumava, somente enrolava e me passava a droga. E eu caindo na besteira de fumar cada vez mais. O dia amanheceu e Breno foi embora.
Deixou toda a droga em cima da mesinha de centro da minha sala de estar. Eu achei estranho, pensei que quando ele desce falta da droga ele voltaria para buscá-la.
Foi então que do banheiro ouvi minha porta sendo arrombada. Sai correndo do banho para ver o que estava acontecendo. Era a policia, que me levou preso por estar portando 2 kg de maconha. Tentei explicar, mas nada adiantou, eles começaram a me bater, e me mandaram calar a boca.
Fui com eles até a delegacia. Tentei explicar ao delegado o que estava acontecendo. Ele me deu um tapa na cara e disse;
- Todos os usuários que eu conheço dão as mesmas desculpas. Cale a boca.
Eu então não pude fazer nada, nem dinheiro para pagar um advogado bom eu tinha. Agora, seis meses depois, eu estou aqui em uma escola publica, pagando minha sentença, que é olhar criancinhas idiotas. Eles me jogaram aqui dentro deste lixo de escola, porque sabem que eu detesto criança. Mas fazer o que a vida é dos espertos, e desta vez eu deixei o impulso falar mais alto.
O safado do meu “amigo” esta soltinho, e concerteza tentando pegar outro idiota como eu.

*Maconha

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Em Busca de Um Grande Amor


Saí de casa, a procura de um amor. Um amor que fosse bom pra mim, que me deixasse feliz só de chegar perto. Fui à baladas, shoppings, festas, bares, ruas, igrejas, e até no inferno. Mas ela não estava em lugar nenhum.
Voltei para casa desiludido, inconformado. Liguei a televisão, e passava um filme de romance, de amor. Onde o casal vivia um lindo companheirismo. Desliguei o aparelho na hora, pois, não aguentava mais ficar olhando a felicidade alheia, enquanto a minha não chegava. Isto me causava mais dor, mais desilusão, mais carência.
Sentei na escrivaninha. Abri um livro e comecei a ler. Mais uma vez um conto de fadas, onde a princesa vive a espera de um príncipe encantado. E no final ele chega.
Comecei então a pensar, onde está a minha princesa. Fui de novo à busca. Mas desta vez, me produzi melhor, coloquei minha melhor roupa, meu melhor sapato, e meu perfume mais caro. Passei por lugares que ainda não tinha passado. Teatros, cinemas, livrarias, lojas de roupas e de acessórios. Mais uma vez foi uma busca em vão. Pode ser que não estava procurando no lugar certo. Mesmo assim resolvi para por ali mesmo. Esta a beira de uma explosão psíquica. Quando totalmente descrente, voltava para casa.
Atravessei a rua sem olhar, fui atropelado, por uma linda moça que passava com seu carro de luxo. Ela saiu correndo, negou socorro. Daí então alguém chamou a ambulância.
Fui direto pro hospital. Fiquei três dias lá, internado. Querendo morrer. Quando ganhei alta e por coincidência do destino, vi uma enfermeira linda. Trocamos telefone.
Pensei nela a semana inteira, mas tinha medo de ligar. Até que um dia acordei, “inspirado” e liguei, conversamos quase uma hora no telefone. No outro dia foi ela quem ligou.
Depois de três dias marcamos, um encontro em um restaurante de luxo que existia próximo ao centro da cidade. Bem estou me aprontando. Tomei banho. Passei perfume. Fiz a barba.
Estou saindo de casa, tendo como destino, nada mais do que a minha felicidade. Pode ser que eu gagueje, tropece, ou que as palavras não saiam, devido a minha timidez. Mas eu disfarço, e não saiu sem ela de lá.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O Vendedor de Sonhos


Augusto Cury, que é autor de vários livros de auto-conhecimento, inovou com dois romances muito bons. O Vendedor de sonhos O Chamado e O Vendedor de sonhos E a Revolução dos anônimos.
Nesta saga ele conta a historia de Julio César, um Professor Doutor em Sociologia, que prestes a se suicidar, é salvo por um homem desconhecido que ele e o resto do grupo o chamam de “Mestre”. Depois de ser salvo do suicídio Julio é convidado pelo andarilho a andar com ele, sem destino, sem rumo, e sem nem onde comer e dormir.
Ao longo de sua caminhada o “Mestre” vai agregando pessoas ao grupo, dentre elas um bêbado, um viciado, um ladrão, uma professora aposentada, dentre outros.
Foi chamado de psicótico, impostor, pensador, filosofo de rua, e vagabundo. Quem será este incrível homem? Será ele um impostor? Um bandido? Ou simplesmente um “sem o que fazer”?
Faça como eu leia e se deixe apaixonar por esta maravilhosa saga de Augusto Cury, que mais uma vez me surpreendeu. Esta saga contém uma ótima narração sociológica para quem entende do assunto (e para quem não entende também, assim como eu). É um livro que te prende do começo ao fim, e que não pode faltar na sua estante.