terça-feira, 6 de abril de 2010

Reconstruindo.


Após uma chuva de granizo
Cair sobre minha cidade,
Meu quintal fica destruído.
Mas o sol renasce
Com força e brilhante,
Para nossas vidas recompor.
E tirar das nossas casas,
As pedras de gelo,
Que nos traziam a dor.
De reconstruir
Tudo aquilo que estava ali,
Mas foi destruído.
Pela maldita chuva de granizo
Que aconteceu assim...
De repente,
Como uma explosão, nas nossas mentes.
Mas, agora é hora de colocar
A cabeça pra frente.
E reconstruir, não só nossas casas,
E nossos jardins,
Mais sim tudo aquilo,
Que guardamos em nosso íntimo.
Desde que nascemos,
Até quando moremos.
Como uma história sem fim...

.
Pedro Pádua.

2 comentários:

  1. Gostei muito. Tive a sensação de ver a bela Clarisse Lispector nas entrelinhas, rs!

    O tempo verbal foi marcante para ikmpressionar-me. Pois não localizou no tempo (entende-o como abstrato) o momento em que tal reflexão acontece. PERFEITO!!!

    Tenho uma única critica: penso que ficaria 10 se mudesseo tempo verbal no seguinte momento "As pedras de gelo/ Que nos traziam a dor/ De reconstruir/ Tudo aquilo que estava ali"; o "traziam" ficou deslocado.

    Parabéns, este poema está entre os melhores!

    Gustavo Melo.

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